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Diabetes: Apoio familiar é importante para o controle da doença

15 de fevereiro de 2019 | escrito por

Começou novembro, mês que traz a campanha de conscientização a respeito do diabetes. A campanha mundial organizada pela International Diabetes Federation (IDF) tem como mote para este ano “Família e Diabetes”, a fim de evidenciar o papel do núcleo familiar para prevenção e controle da doença. Dados da IDF apontam que, em todo o planeta, 425 milhões de pessoas convivem com o diabetes, das quais mais de um milhão são crianças e adolescentes, com o tipo 1. No Brasil, são cerca de 13 milhões.

A ação é promovida pela Sociedade Brasileira de Diabetes, instituição responsável pela reinserção do Novembro Diabetes Azul no calendário de eventos do Ministério da Saúde.  De acordo com Hermelinda Pedrosa, médica endocrinologista e presidente da SBD, a família é capaz de impactar a saúde de seus integrantes. “O diabetes é uma doença crônica e exige mudanças efetivas nos hábitos cotidianos do paciente e da família, inclusive na relação com alimentos e exercícios físicos. É um processo educacional contínuo”, afirma.

Quando o diabetes acomete crianças e adolescentes, a participação dos pais é ainda mais importante. Isso porque as atitudes familiares repercutem na aceitação ou não dos mecanismos de enfrentamento da doença. O manejo da doença é complexo e demanda integração com todas as atividades diárias. O ambiente no qual a pessoa está inserida tem papel fundamental na forma como ela lida com o diabetes, e isso vai resultar no sucesso ou a falha do tratamento,  explica a presidente da SBD.

O diagnóstico do diabetes tipo 1 acontece geralmente na infância e adolescência, o que aumenta a responsabilidade familiar. Aqui, englobam-se alimentação saudável, controle da glicemia, condução da insulinoterapia, identificação e ação perante episódios de hipoglicemia. Já o diabetes tipo 2 surge, em geral, na fase adulta e está ligado à resistência à ação e diminuição da produção de insulina no pâncreas, ação deficiente de hormônios intestinais, dentre outros. A obesidade, dislipidemia (elevação do colesterol e triglicerídeos), hipertensão arterial, histórico familiar da doença ou de diabetes gestacional, e o processo de envelhecimento são os principais fatores de risco.

Fonte: NSC Total

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